sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Abismal Escuro Espiral

Ivy

"Ivy kissed the shadows,
As mo(u)rning lusts for dew,
She with lips of sweetest pain,
Lies in wait for you.
With the dawn she went away,
Before mist veiled the earth,
Nothing remained - except for the wounds -
The only gift of her"

Sopor Aeternus


domingo, 5 de dezembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Iscariote, O Deus Insolente


Um dos grandes vilões da saga de Mind, o meu alter-ego.
Iscariote
foi o Deus idealizado e desenhado pelo ditador Phillix e os seus sacerdotes auxiliares, que foi transportado para a realidade e selado num cofre sagrado. O seu corpo assumiu a forma de grandes sementes de sésamo que, ao serem consumidas com dever sagrado, transformam os seus consumidores em máquinas desalmadas do desenho ao serviço do regime iluminista e ditatorial. Este insolente e tirano pássaro divinizado, com penas de prata, juba e caninos satânicos de Leão é visto com grande medo pelo povo oprimido, o seu olhar além de abalar a integridade e equilíbrio de quem rodeia é o olhar cânone e renascentista, o olhar necessário para o perfeito e ideal desenho (conceito que na realidade não existe se adicionarmos conceitos de desvario e imaginação).
Iscariote é então um Deus que recebe o refúgio do povo, assumindo-se como o seu ópio, mas que na verdade acaba por representar um Deus da decadência, apelando ao conformismo, à passividade e à imponência das figuras de autoridade que tem a validade total vinda deste Deus. Iscariote é um aliado de Phillix e Pierre, os dois ditadores pai e filho que recebem apoio divino de uma personagem que eles próprios arquitecturaram! Mas estes dois, não se apercebem que também estão a ser manipulados como autênticas marionetas por esta criatura de dimensões grotescas, que progressivamente absorve o seu imperialismo.
Iscariote será enfrentado e toda esta religião manipuladora, desonesta que arrasta rebanhos conhecerá ruinas bem merecidas!



domingo, 17 de outubro de 2010

Love Will Tear us Apart


When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions won't grow
And we're changing our ways
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed
Our respect run so dry?
Yet there's still this appeal
That we've kept through our lives
Love, love will tear us apart again

Do you cry out in your sleep
All my failings exposed
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can't function no more?
When love, love will tear us apart again


Joy Division

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Insónias

Já sei o que de vez em quando me faz insónias. É a porra de um tubarão-frade que a meio da noite se lembra de me dar sermões existenciais e irritantes. Mas o tubarão não é propriamente um frade, é um filósofo realista e pessimista, mas daqueles com ego irritante e difícil de aturar O que vale é que eu gosto de sopa de barbatana de tubarão, logo quem está fodido é ele! Já foste!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lagos Nebulosos




Se eu prolongasse os meus passos perante os nevoeiros, talvez as suas cortinas me dessem a conhecer outras coisas. Talvez conhecesse outro tipo de águas e outros tipos de tacto, ver os mecanismos e toda a sua imagem enferrujada e destruída de vez, seria o delírio aspirante!

domingo, 15 de agosto de 2010

Delírio Esfumado

Era sem dúvida delirante. Sendo a experiência e a apreciação uma coisa constantemente variante e subjectiva sempre mencionei que estas não podem ser facilmente manipuláveis ou influenciáveis. Somos júris individuais ao apreciar aquilo que nos rodeia e o facto de sermos apreciadores individuais em grande parte das vezes é um factor que individualiza a nossa pessoa e nos converte à unicidade. Absorvemos situações, são nos deixadas pegadas temporais de diferentes dimensões sobre as nossas peles, o que torna a aprovação de influências um processo unicamente nosso.
E foi no dia 12 de Agosto, o imprevisível nevoeiro invadiu Aveiro. Ele pousa sempre de uma forma melancólica, ao mesmo tempo de uma belíssima forma, é eufemismo de si próprio, impõe à nossa frente uma camada de enigmas que alimentam um curioso e bonito mistério cujos passos desfazem fechaduras. Era uma espécie de tenebrismo iluminado, mas o delírio ainda nem sequer tinha chegado. O pinhal que se impunha à minha volta já tinha feito um chamamento bastante sedutor, as árvores escondiam-se em profundidades tímidas naquele dito nevoeiro. O belo está na solidão das linhas de horizonte, na forma como são deixadas sóbrias sem funções mecânicas, derretem-se sobre as planícies, a areia e todo o tipo de belo terreno.
Os meus pés iam caminhando sobre a areia, o tenebrismo iluminado no nevoeiro construiu uma arquitectura gasosa e espessa naquela praia, o mar calmo surgia como um ornamento que acasalava em harmonia com a pálida areia. Véus brancos em danças monótonas, ocultavam verdades inexistentes e oníricas alimentadas pelo meu ego. Em ansiedade, os meus passos levavam-me a encontros subliminares, de um subliminar que só me pertence. E o mar lembrava-me os orvalhos verdes e tímidos que em tempos gostei imenso de contemplar. Os meus olhos boiavam perante a paisagem, sendo arejados, a única coisa que queria naquele momento sem repetição possível era isolar-me e esquecer que as pessoas, as cidades e o sistema existem. Esta é a memória fotográfica de um momento metafísico, um tangente abandono do físico.

Abraços congelados e Pensamentos de Corvo



Abraços de lobo numa altura destas tornam-se anacrónicos de uma forma lenta e triste, são fragmentos que montam um lento glaciar que se aloja em secretos ventrículos. O nevoeiro do asco torna-se espesso, a estandardização dos humanos é contínua, o seu sistema sofre de falta de insólito. Os mecanismos não conhecem mitologias, aquelas mitologias banhadas em verdes e bonitos orvalhos. Toda a gente insiste, insiste em que vejamos o mundo como uma roda dentada e industrial, lubrificá-lo com merda só o faz mais brilhante por ridículo que seja. A programação de televisores oculares repete as suas enfadonhas gravações de forma a inserirem-se na minha organização psíquica, para que sejam aceites em plena passividade. Mas o calor das minhas órbitas ainda vai fazer derreter esses televisores de uma vez por todas, desfazendo as suas camadas de filtro cinzento.
Eles querem que eu veja o mundo como uma roda dentada, e eu disse que Não!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sketching (2)









Estive no Milhões de Festa e em Paredes de Coura, apesar dos moches e de todo o Headbang!, não parei de desenhar!
Gallows foi violento, mas um concerto épico, estava ansioso também por ver Peter Hook e Enter Shikari, The Prodigy surgiu como uma electricidade final!

domingo, 25 de julho de 2010

Hate Meal!



A Ementa do Ódio

Fotografia: Tiago Araújo
Modelo: António Araújo

terça-feira, 13 de julho de 2010

Aversões

No outro dia caminhava, sentia uma leve gelatina que parecia derreter-se sobre os meus olhos, era uma sensação de vazio e de simulação contínua mas que parecia dilatar-se naquele preciso momento. Não sei o porquê destas sensações aleatórias e cumulativas, muitas vezes os meus olhos parecem ser televisores que repetem incansavelmente a mesma gravação, a mesma cassete. A programação já não sabia o significado das diferentes estações, os ecrãs estavam mergulhados num estranho e monótono invólucro cor de cinza. Era como o doce e bizarro sabor de uma pêra que acaba de ser embriagada num vinho melancólico. Ainda não descobri o botão de "zapping" frenético e quase alucinogénico que outrora conheci, a êxtase do tudo novo e a anulação dos novos anteriores. Quero mudar de canais, quero mudar de programações, quero que os meus olhos sejam aquários e não televisores. E assim, quero encher estes aquários com riquezas e não círculos repetitivos! Odeio as coisas repetitivas que esta humanidade ama, o carneirismo, a religião, as modas, o elitismo, o consumismo, as atrocidades, os juízos ocos, as competições sem sentido, odeio! Quero sentir os aquários a navegar sobre águas desconhecidas cujas profundidades me conduzem a um metafísico desejável, as melodias de tudo aquilo que não existe. Os meus aquários não são feitos de vidro, são inconstantes, assumem as formas que forem precisas para assim saltarem de metafísico em metafísico. Quero que o meu coração seja harmónica, que dê som infindável, sentir sopros constantes e naturais e esquecer tudo aquilo se esconde por detrás do rochedo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ardes and Fuckin Freudian Drives!







A Pulsão Mortal de Ardes!

Fotografia: Tiago Araújo
Modelo: Horácio Frutuoso

segunda-feira, 5 de julho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

"Intro-Espectro" fanzine















Dimensão espectral refere-se o introspectivo espectro, o interior oceânico banhado na polaridade de pulsões freudianas. Ardes vinga-se dos seres decadentes humanos, desalmados tal como ele. A carnificina impulsiva é perda de tempo, sensações de êxtase natural era realmente o que estava em vigor, Ardes será salvo pela "Xerazade" inicialmente duvidosa e androgina que lhe irá revelar a dolorosa verdade acerca da sua necrópole. As dimensões oceânicas resumem-se a puras e simples idealizações, flutuações desejadas e incorrespondidas, o corvo irá dilatar as minhas retinas e fazer o lobo nascer em mim, a pura e simples falta de conformismo.

sábado, 5 de junho de 2010

Indigestão de corações

Era uma vez um ser narigudo qualquer
Gostava de comer corações
Corações aleatórios com frenético bombear
Temperá-los com sal e pimenta
Mas ficava admirado
Quando olhava para o fundo da sua sanita
E observava um pequeno ser humano
A flutuar na diarreia dos corações ingeridos
Ser humano que era da espécie "homo corruptus"

sábado, 29 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Lição do Corvo

O Corvo sussurrou uma lição ao meu ouvido que eu terei sempre em conta:


“Assim te recebo no meu colo meu caro Leonardo, para te dar
o sermão deveras marcante da tua vida: não existe tanque
magnânimo e ilusório que te iluda uma vida inteira, por
muito que sonhes abraços de baleias ou com crepúsculos
idealizados, os seres mecanicistas
que compõem o rebanho deste pérfido mundo nunca
imaginaram os abraços das baleias, esses só sabem imaginar um
sábio falhado e omnipotente cujas éticas são inquestionáveis e
lhes retiram total autonomia. A palavra “deus” deve ser
pronunciada com letra minúscula, porque a piedade vinda deste
ser enfraquece, motiva a passividade perante a vida.
Tu serás o lobo que não se conforma com o rebanho,
que irá criar dimensões infindáveis sem se reger por qualquer tipo
de cânone.
Este jogo que foi aberto à humanidade está mais do que
viciado e aldrabado. Tu serás e terás que ser a emancipação..."

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ardes e a Necrópole Intestinal



Sobre savanas infindáveis que ardiam sob a fúria do imponente Leão Ardes, os leitos da carnificina estendiam-se sobre as ervas como um sumo extraído do alívio. Alívio este que se sentia no despir de seres que foram anulados pela sua própria corrupção e sujidade mental, seres estes tornados irracionais que durante milénios tiveram a arrogância de assumir o seu lugar numa falsa e indisciplinada civilização. A sua superioridade deu lugar a seres errantes, desorientados e ruidosos que nenhum animal na sua devida animalidade conseguiria suportar.
Desta forma, Ardes e a sua imponente armadura negra decorada com grossas e pontiagudas agulhas assombravam estes minúsculos e insignificantes seres que mais tarde ou mais cedo, acabariam por ser contemplados por sinistras mandíbulas.
Não existiam eufemismos possíveis para caracterizar a ira deste Leão, hipérboles seriam mais apropriadas na descrição detalhada de um animal como este, com o seu pêlo, juba pálida e olheiras que pareciam escavar-se nos seus próprios olhos.
Mas seria este leão passivo a uma silhueta feminina humana e mais que tudo, enganadora? Todo o humano era alvo perante os olhos da fome desequilibrada deste colosso. Sendo assim, Ardes impôs as suas atrocidades perante esta silhueta elegante de mulher, cujos olhos mergulhados numa espécie de orvalho marinho não serviram para motivar a piedade deste grotesco ser.
Saboreando ele os seus habituais e magnânimos bifes de uma suposta vitória mais do que somada, os frágeis lábios da rapariga ainda se moviam em sua elegância, recusando o seu estado de invalidez física perante o ataque.
O leão travou os seus sedentos apetites para ouvir o discurso da rapariga, as palavras iriam pesar...principalmente no interior digestivo deste Leão:

" Este extermínio foi edificar uma extensa necrópole que não conheceu sabores ou essências, conheceu restos, conheceu puras e simples lixeiras..."

Ardes, ao dissolver os seus olhares sobre os orvalhos marítimos dos olhos dela, a sua consciência pesou e este engoliu-se a si próprio. E assim conheceu o seu armazém necrológico, as catacumbas sucessivas dentro do seu intestino. No tecto podia observar as suas próprias vilosidades como uma espécie de ornamento arquitectónico e as paredes eram a acumulação de túmulos ao longo de uma dieta repetitiva. O problema não estava na quantidade de vítimas armazenadas, a grande problemática estava na guerra que ele tinha instalado no seu interior, parecia ser quase infindável. Mas a partir do momento que ele conheceu o rosto desta bela rapariga no seu colo, admitiu uma espécie de animalidade que afinal existia no interior das suas aurículas e ventrículos. Desta forma, Ardes deitou os seus dois dedos grossos sobre a sua língua grossa e carnuda, vomitando em glória os restos da rapariga que secaram sobre a sua pele e lhe reconstituíram a monumentalidade bela da sua silhueta. E lentamente as suas feições de rapariga começavam a desaparecer do seu rosto, um vasto terreno de pêlos crescia elegantemente por todo o seu corpo assumindo-se como uma loba cujos olhos eram pêndulos solares. A animalidade de Ardes esteve no acto de admitir que tal ser merecia ser armazenado em crepúsculos extensos e territoriais. A loba gozou a decadência dos humanos, ou seja, a sua inexistência e a sua passividade foi um prazer de carne e alma, passividade esta que não é de maneira nenhuma condenável. Religiosidade anulada e inútil, o natural atingira o pleno apogeu, agora só bastava contemplar.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ioneri e focinhos da perfeição


Ioneri de Fantisarius, os animais de boa vontade em vida feliz te rodearam
As máscaras e os suores da agonia viviam no eclipse, num metafísico mais do que destruido
As ruinas dessa dimensão eram doce seiva que corria nas veias qualquer ser são/insano
Nos narizes destes seres dançantes em constante festa corriam os poderosos fluídos do natural
Cujo olfacto dos desalmados não conseguia captar de maneira nenhuma
Não havia necessidade de berrar a catarse em qualquer canto desse teu mundo
Ao contrário do dito paraíso mesquinho e falsamente modernista dos mascarados
O seu molde é corrompido por uma enorme cartilagem do mal e os seus intestinos dilatam à flor da pele
Formando as faces mais tenebristas que alguma vez esta dimensão não conheceu
O pensamento de maior consolo era o pensamento de uma humanidade inexistente
Aqueles que constantemente procuravam em construir os seus picos dentro da estratosfera
Ioneri, infelizmente, no meio dessa dança, os teus pés derretiam-se como uma manteiga feliz e drogada
E a ira dos mascarados consumiu-te inocentemente, tu caíste em flagrante na armadilha deles
O teu corpo aprisionado lembra-me um mensageiro sem interpretação possível
Que acabou com espinhos cranianos e pregos a desabrochar da palma das suas mãos
Interpretado pelo rebanho dos imbecis e das bestas, enfim, os mascarados
As tuas correntes, as fissuras, as agulhas de marfim que crescem e crescem sobre a tua cabeça
Mas não há que ter preocupação
Foram os mascarados que construíram a caverna e todas as cavernas acabam por receber luz
E suor!
Suor sim, o suor que irá ser derramado e que irá libertar-te dessas correntes imbecis
Que não conhecem um metafísico decente
Deixarás de ser Infernitus
Voltarás ao estado Fantisarius
Porque o apocalipse não existe no lugar onde sempre te encontraste inserido
Não existe a mentira religiosa para te consolar, mentira que venda os olhos dos mascarados, que os impede de respirar as essências
Eles não sabem que esse ser "Sued" está mais que morto e que o diabo está de olho sobre eles
Aliás, tu tens o teu pico e deves continuar pousado sobre ele, como todos os seres felizes que te rodeiam
E que dançam e cantam, com os pés e garganta amanteigados
Que se lambem como cães, os amantes incondicionais
Mal conheças o suor daquela que te toca, tu sairás da caverna e voltarás ao teu metafísico mais que físico
A isso eu chamo a derradeira libertação para a condição do digno que tu mereces!

sábado, 3 de abril de 2010

Epiphany



Epiphany

There's a hole in the world like a great black pit
And it's filled with people who are filled with shit
And the vermin of the world inhabit it.
But not for long...

They all deserve to die.
Tell you why, Mrs. Lovett, tell you why
Because in all of the whole human race
Mrs. Lovett, there are two kinds of men and only two
There's the one staying put in his proper place
And the one with his foot in the other one's face
Look at me, Mrs Lovett, look at you


Sweeney Todd the Demon Barber of Fleet Street

Personagem: Mind Elvenpath, para variar

Entretanto, perdi a paciência com a esferográfica Lol

domingo, 7 de março de 2010

A prisoner named Catharsis

As I´ve chosen your destiny, I´ve wanted to create something magnanimous, something that would be a heavy thought in the mind of others. I am the one who sets the destiny of characters, some destinies are full of grief, some of them are full of super-ego fulfilling moments. Your destiny will mirror an unique path that I can´t fulfill in these dimensions. Yes, I do believe in the metaphysics so what? My brain threw you out for some reason, for some quest that needs to be done. The mechanism which I live in is useless and can´t be reformulated, in short days no one knew how to do such thing. So this is the message: you shall be the wolf that will never swallow the shit of the dominant ideals, you shall run away from the boring and symbolic cattle of life.
Our clans of life are important, they need to be built, our imagination is the most important tool of all.
You shall meet the true values of life earlier than me, live them for me, you´ll be the true release of the Catharsis that needs to be unleashed.


Lyonhart Darkcraft

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Melancolia




Estava um bocado para o Gloomy quando desenhei isto, foi uma forma de expressar o estado de espirito naquele exacto momento. Baseei-me um pouco na música "Down in a Hole" dos Alice in Chains e a ideia até teve "pano para mangas":

"Down in a hole and I don't know if I can be saved
See my heart I decorate it like a grave
You don't understand who they
Thought I was supposed to be
Look at me now a man
Who wont let himself be

Down in a hole, feelin so small
Down in a hole, losin my soul
Id like to fly,
But my wings have been so denied"

Alice in Chains

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Snuggling you inside a heart-shaped box

Tenth journal entry:

Your golden eyes are the twilight that is now slowly developing, I still believe that the deepest hopes exist in metaphysics. And i want to believe that such dimension exists, I know there is. My soul witnessed a painful eclipse, the rain of the visceral skin, a twilight that only existed in Mars. Will I ever drink that bloody juice of yours? Will I snug you inside a Heart-shaped box? Will a river be born? My mind needs a fuckin twist,it would be sweet sometimes. Hanging the disbelief is something that keeps me truly alive. The moon is once again, lighting sweetly my head and mind as I write a journal entry on the darkest pages.

Mind Elvenpath

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

The Dreamful Twilight that was swallowed by Eclipse

The ninth journal entry:

It was a choking bombshell that was dancing in my stomach. The day that your skin was raining, I knew it was the last time I would smell such wonder. I felt a lighthole developing in the sky, my cold and quiet heart full of love and hatred was watching the beauty of the world being swallowed by that hole. I could´nt avoid to feel deep sadness, tears were falling, it was hard to admit such emotional destruction. The river that ran over this twilight, I dreamt one day and I´ve promised myself to bathe myself in these waters, but now is time to feel the the spits of dreadful ice falling from a grey sky. I´ve reached to a conclusion, this is not the right path, this twlight has finally reached oblivion. Will other rivers born in this arid environment? I have to meet my other essences, and discover their possible or impossible existence. We shall meet in the metaphysics, this forgotten river shall be summoned in pleasureful dimensions.

Mind Elvenpath

domingo, 31 de janeiro de 2010

Sketching






Vou ver se ponho o aristo e a grelha a descansar pelo menos durante uma semana. Depois voltarei à carga tem que ser. Mas aproveito as férias para desenhar um pouco daquilo que gosto, finalmente!

Aqui vão alguns esboços do diário

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Natural e o Metafísico







Proposta 2 para a cadeira de Introdução aos Meios Digitais

Trabalho baseado no retratar da natureza de uma forma geral e a forma como ela se pode identificar com a natureza humana, havendo a presença vincada da identificação do homem com a vida animal, como um ser entre eles e não um dono superior:

“Estas sociedades primitivas têm seguramente muito mais respeito pelos seres vivos do que o homem ocidental; elas têm a sensação de que o ser humano não é de todo o dono dos seres vivos, mas apenas um ser entre outros.”

Jean Dubuffet - “AntiCultural Positions” (1979)

1ª imagem:A chuva e a forma como este fenómeno pode representar a protecção de um ser maior ou até uma dependência ou relação paternal e o instinto de proteger, revelando a nossa constante necessidade de nos sentirmos abrigados, ou seja, de encontrarmos a plenitude e de sentir a ausência de ameaça.

2ª imagem: O complexo de Édipo segundo um carácter animalesco, sendo uma imagem inspirada no filme "Teorema" de Pier Paolo Pasollini (1922-1975). A cria amamenta-se num local que não é destinado para esse fim, representando a adoração oceânica por um ser superior a nós, o acto de amar que nos leva a considerar divino aquilo que realmente não é - aquilo que nos leva a viver na descontinuidade. Ao mesmo tempo também nos remete para a ausência de cultura e para o relacionamento biológico, pois também o conceito suscita em si uma ideia de incesto entre a cria e o progenitor

3ª imagem: Baseada nos "Anticultural positions" de Jean Dubuffet, salienta o homem primitivo como um grande respeitador do ser vivo. Desta forma, vemos um indivíduo que afirma a sua união incondicional à natureza e aos animais, de maneira que partilha o seu corpo e organismo com um cão cuja cabeça se encontra adossada ao seu peito, ou sendo mais especifico, a zona onde se encontra o seu coração.
O rapaz diz: “Dude, these Jean Dubuffet stuff really got into me you know...what do you think?”
- pergunta ele ao cão que vive consigo agarrado ao seu peito

Moonlight Overdose




"Still Writting here as I feel the moon enlighting my head and my favourite song, The song of Ravens"

"Still trying to find which way my river runs, but first I need to get rid of the glue that is stuck on my feet"

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Rollovers







Para o primeiro Post de 2010, decido ocupá-lo com aquilo que me tem ocupado a cabeça nas últimas semanas. Estes são os Rollovers para um Site e projecto (Meios Digitais).