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domingo, 29 de maio de 2011

January: Capricornius and the Bowlfish God











O turno do Capricórnio acabou, ele pensou que as linhas de cocaína o iam tornar eterno.
É uma pena as suas "trips" terem que ser temporárias, vamos lá dar a vez ao Aquário que estamos quase em Fevereiro!

Banda Desenhada para a segunda edição do "Lodaçal Comix" !

domingo, 8 de maio de 2011

The Basking Shark Surrender


O Tubarão-Frade rende-se perante o Ragnarok, as lobas minam o seu psicológico com a sua bela argumentação, cada ser humano a partir de agora poderá ser Deus de si próprio!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Xerazade in the Wolfshell


A Concha-Lobo guarda um poder superior aos das suas próprias mandíbulas e caninos, o discurso é o predador construtivo e activista!

sábado, 5 de março de 2011

Sweet December of the Capricornius









" O Capricórnio é um animal solitário. Lento, estável, perseverante. Vive em diversos níveis ao mesmo tempo. Pensa em círculos. Sente o fascínio da morte. E prossegue numa escalada constante. Provavelmente à procura do edelweiss. Ou será da immortelle? Não reconhece a sua origem; apenas as suas ascendências. Ri pouco e quase sempre inoportunamente. Colecciona amigos com a mesma facilidade com que outros juntam selos, mas é um ser insociável. Em vez de ser delicado, fala com toda a franqueza. Metafísica, abstracções, manifestações electromagnéticas. Perde-se nos abismos. Vê estrelas, cometas, asteróides, onde apenas os outros enxergam mancha, verrugas e erupções. Quando se cansa de fingir que é o homem que come tubarões, alimenta-se de si próprio. Um paranóico. Um paranóico ambulatório. Mas de afeições e ódios constantes. Ouai!"


Henry Miller - A Devil in Paradise (1956)


Este é o doce Dezembro do Capricórnio que vai ser publicado na primeira edição do "Lodaçal Comix"

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Abismal Escuro Espiral

Ivy

"Ivy kissed the shadows,
As mo(u)rning lusts for dew,
She with lips of sweetest pain,
Lies in wait for you.
With the dawn she went away,
Before mist veiled the earth,
Nothing remained - except for the wounds -
The only gift of her"

Sopor Aeternus


domingo, 5 de dezembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Iscariote, O Deus Insolente


Um dos grandes vilões da saga de Mind, o meu alter-ego.
Iscariote
foi o Deus idealizado e desenhado pelo ditador Phillix e os seus sacerdotes auxiliares, que foi transportado para a realidade e selado num cofre sagrado. O seu corpo assumiu a forma de grandes sementes de sésamo que, ao serem consumidas com dever sagrado, transformam os seus consumidores em máquinas desalmadas do desenho ao serviço do regime iluminista e ditatorial. Este insolente e tirano pássaro divinizado, com penas de prata, juba e caninos satânicos de Leão é visto com grande medo pelo povo oprimido, o seu olhar além de abalar a integridade e equilíbrio de quem rodeia é o olhar cânone e renascentista, o olhar necessário para o perfeito e ideal desenho (conceito que na realidade não existe se adicionarmos conceitos de desvario e imaginação).
Iscariote é então um Deus que recebe o refúgio do povo, assumindo-se como o seu ópio, mas que na verdade acaba por representar um Deus da decadência, apelando ao conformismo, à passividade e à imponência das figuras de autoridade que tem a validade total vinda deste Deus. Iscariote é um aliado de Phillix e Pierre, os dois ditadores pai e filho que recebem apoio divino de uma personagem que eles próprios arquitecturaram! Mas estes dois, não se apercebem que também estão a ser manipulados como autênticas marionetas por esta criatura de dimensões grotescas, que progressivamente absorve o seu imperialismo.
Iscariote será enfrentado e toda esta religião manipuladora, desonesta que arrasta rebanhos conhecerá ruinas bem merecidas!



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Insónias

Já sei o que de vez em quando me faz insónias. É a porra de um tubarão-frade que a meio da noite se lembra de me dar sermões existenciais e irritantes. Mas o tubarão não é propriamente um frade, é um filósofo realista e pessimista, mas daqueles com ego irritante e difícil de aturar O que vale é que eu gosto de sopa de barbatana de tubarão, logo quem está fodido é ele! Já foste!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sketching (2)









Estive no Milhões de Festa e em Paredes de Coura, apesar dos moches e de todo o Headbang!, não parei de desenhar!
Gallows foi violento, mas um concerto épico, estava ansioso também por ver Peter Hook e Enter Shikari, The Prodigy surgiu como uma electricidade final!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ardes and Fuckin Freudian Drives!







A Pulsão Mortal de Ardes!

Fotografia: Tiago Araújo
Modelo: Horácio Frutuoso

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ardes e a Necrópole Intestinal



Sobre savanas infindáveis que ardiam sob a fúria do imponente Leão Ardes, os leitos da carnificina estendiam-se sobre as ervas como um sumo extraído do alívio. Alívio este que se sentia no despir de seres que foram anulados pela sua própria corrupção e sujidade mental, seres estes tornados irracionais que durante milénios tiveram a arrogância de assumir o seu lugar numa falsa e indisciplinada civilização. A sua superioridade deu lugar a seres errantes, desorientados e ruidosos que nenhum animal na sua devida animalidade conseguiria suportar.
Desta forma, Ardes e a sua imponente armadura negra decorada com grossas e pontiagudas agulhas assombravam estes minúsculos e insignificantes seres que mais tarde ou mais cedo, acabariam por ser contemplados por sinistras mandíbulas.
Não existiam eufemismos possíveis para caracterizar a ira deste Leão, hipérboles seriam mais apropriadas na descrição detalhada de um animal como este, com o seu pêlo, juba pálida e olheiras que pareciam escavar-se nos seus próprios olhos.
Mas seria este leão passivo a uma silhueta feminina humana e mais que tudo, enganadora? Todo o humano era alvo perante os olhos da fome desequilibrada deste colosso. Sendo assim, Ardes impôs as suas atrocidades perante esta silhueta elegante de mulher, cujos olhos mergulhados numa espécie de orvalho marinho não serviram para motivar a piedade deste grotesco ser.
Saboreando ele os seus habituais e magnânimos bifes de uma suposta vitória mais do que somada, os frágeis lábios da rapariga ainda se moviam em sua elegância, recusando o seu estado de invalidez física perante o ataque.
O leão travou os seus sedentos apetites para ouvir o discurso da rapariga, as palavras iriam pesar...principalmente no interior digestivo deste Leão:

" Este extermínio foi edificar uma extensa necrópole que não conheceu sabores ou essências, conheceu restos, conheceu puras e simples lixeiras..."

Ardes, ao dissolver os seus olhares sobre os orvalhos marítimos dos olhos dela, a sua consciência pesou e este engoliu-se a si próprio. E assim conheceu o seu armazém necrológico, as catacumbas sucessivas dentro do seu intestino. No tecto podia observar as suas próprias vilosidades como uma espécie de ornamento arquitectónico e as paredes eram a acumulação de túmulos ao longo de uma dieta repetitiva. O problema não estava na quantidade de vítimas armazenadas, a grande problemática estava na guerra que ele tinha instalado no seu interior, parecia ser quase infindável. Mas a partir do momento que ele conheceu o rosto desta bela rapariga no seu colo, admitiu uma espécie de animalidade que afinal existia no interior das suas aurículas e ventrículos. Desta forma, Ardes deitou os seus dois dedos grossos sobre a sua língua grossa e carnuda, vomitando em glória os restos da rapariga que secaram sobre a sua pele e lhe reconstituíram a monumentalidade bela da sua silhueta. E lentamente as suas feições de rapariga começavam a desaparecer do seu rosto, um vasto terreno de pêlos crescia elegantemente por todo o seu corpo assumindo-se como uma loba cujos olhos eram pêndulos solares. A animalidade de Ardes esteve no acto de admitir que tal ser merecia ser armazenado em crepúsculos extensos e territoriais. A loba gozou a decadência dos humanos, ou seja, a sua inexistência e a sua passividade foi um prazer de carne e alma, passividade esta que não é de maneira nenhuma condenável. Religiosidade anulada e inútil, o natural atingira o pleno apogeu, agora só bastava contemplar.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ioneri e focinhos da perfeição


Ioneri de Fantisarius, os animais de boa vontade em vida feliz te rodearam
As máscaras e os suores da agonia viviam no eclipse, num metafísico mais do que destruido
As ruinas dessa dimensão eram doce seiva que corria nas veias qualquer ser são/insano
Nos narizes destes seres dançantes em constante festa corriam os poderosos fluídos do natural
Cujo olfacto dos desalmados não conseguia captar de maneira nenhuma
Não havia necessidade de berrar a catarse em qualquer canto desse teu mundo
Ao contrário do dito paraíso mesquinho e falsamente modernista dos mascarados
O seu molde é corrompido por uma enorme cartilagem do mal e os seus intestinos dilatam à flor da pele
Formando as faces mais tenebristas que alguma vez esta dimensão não conheceu
O pensamento de maior consolo era o pensamento de uma humanidade inexistente
Aqueles que constantemente procuravam em construir os seus picos dentro da estratosfera
Ioneri, infelizmente, no meio dessa dança, os teus pés derretiam-se como uma manteiga feliz e drogada
E a ira dos mascarados consumiu-te inocentemente, tu caíste em flagrante na armadilha deles
O teu corpo aprisionado lembra-me um mensageiro sem interpretação possível
Que acabou com espinhos cranianos e pregos a desabrochar da palma das suas mãos
Interpretado pelo rebanho dos imbecis e das bestas, enfim, os mascarados
As tuas correntes, as fissuras, as agulhas de marfim que crescem e crescem sobre a tua cabeça
Mas não há que ter preocupação
Foram os mascarados que construíram a caverna e todas as cavernas acabam por receber luz
E suor!
Suor sim, o suor que irá ser derramado e que irá libertar-te dessas correntes imbecis
Que não conhecem um metafísico decente
Deixarás de ser Infernitus
Voltarás ao estado Fantisarius
Porque o apocalipse não existe no lugar onde sempre te encontraste inserido
Não existe a mentira religiosa para te consolar, mentira que venda os olhos dos mascarados, que os impede de respirar as essências
Eles não sabem que esse ser "Sued" está mais que morto e que o diabo está de olho sobre eles
Aliás, tu tens o teu pico e deves continuar pousado sobre ele, como todos os seres felizes que te rodeiam
E que dançam e cantam, com os pés e garganta amanteigados
Que se lambem como cães, os amantes incondicionais
Mal conheças o suor daquela que te toca, tu sairás da caverna e voltarás ao teu metafísico mais que físico
A isso eu chamo a derradeira libertação para a condição do digno que tu mereces!

sábado, 3 de abril de 2010

Epiphany



Epiphany

There's a hole in the world like a great black pit
And it's filled with people who are filled with shit
And the vermin of the world inhabit it.
But not for long...

They all deserve to die.
Tell you why, Mrs. Lovett, tell you why
Because in all of the whole human race
Mrs. Lovett, there are two kinds of men and only two
There's the one staying put in his proper place
And the one with his foot in the other one's face
Look at me, Mrs Lovett, look at you


Sweeney Todd the Demon Barber of Fleet Street

Personagem: Mind Elvenpath, para variar

Entretanto, perdi a paciência com a esferográfica Lol

domingo, 31 de janeiro de 2010

Sketching






Vou ver se ponho o aristo e a grelha a descansar pelo menos durante uma semana. Depois voltarei à carga tem que ser. Mas aproveito as férias para desenhar um pouco daquilo que gosto, finalmente!

Aqui vão alguns esboços do diário

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Natural e o Metafísico







Proposta 2 para a cadeira de Introdução aos Meios Digitais

Trabalho baseado no retratar da natureza de uma forma geral e a forma como ela se pode identificar com a natureza humana, havendo a presença vincada da identificação do homem com a vida animal, como um ser entre eles e não um dono superior:

“Estas sociedades primitivas têm seguramente muito mais respeito pelos seres vivos do que o homem ocidental; elas têm a sensação de que o ser humano não é de todo o dono dos seres vivos, mas apenas um ser entre outros.”

Jean Dubuffet - “AntiCultural Positions” (1979)

1ª imagem:A chuva e a forma como este fenómeno pode representar a protecção de um ser maior ou até uma dependência ou relação paternal e o instinto de proteger, revelando a nossa constante necessidade de nos sentirmos abrigados, ou seja, de encontrarmos a plenitude e de sentir a ausência de ameaça.

2ª imagem: O complexo de Édipo segundo um carácter animalesco, sendo uma imagem inspirada no filme "Teorema" de Pier Paolo Pasollini (1922-1975). A cria amamenta-se num local que não é destinado para esse fim, representando a adoração oceânica por um ser superior a nós, o acto de amar que nos leva a considerar divino aquilo que realmente não é - aquilo que nos leva a viver na descontinuidade. Ao mesmo tempo também nos remete para a ausência de cultura e para o relacionamento biológico, pois também o conceito suscita em si uma ideia de incesto entre a cria e o progenitor

3ª imagem: Baseada nos "Anticultural positions" de Jean Dubuffet, salienta o homem primitivo como um grande respeitador do ser vivo. Desta forma, vemos um indivíduo que afirma a sua união incondicional à natureza e aos animais, de maneira que partilha o seu corpo e organismo com um cão cuja cabeça se encontra adossada ao seu peito, ou sendo mais especifico, a zona onde se encontra o seu coração.
O rapaz diz: “Dude, these Jean Dubuffet stuff really got into me you know...what do you think?”
- pergunta ele ao cão que vive consigo agarrado ao seu peito

Moonlight Overdose




"Still Writting here as I feel the moon enlighting my head and my favourite song, The song of Ravens"

"Still trying to find which way my river runs, but first I need to get rid of the glue that is stuck on my feet"

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Rollovers







Para o primeiro Post de 2010, decido ocupá-lo com aquilo que me tem ocupado a cabeça nas últimas semanas. Estes são os Rollovers para um Site e projecto (Meios Digitais).