domingo, 9 de novembro de 2008
Saxion Amoremort (?-?)
Saxion Amoremort, um demónio milenar criado pelos mitos inconscientes da ignorância da Idade Média. Fantasia e Religião eram os dois expoentes unidos e imbativeis da época, não há religião sem se acreditar em certas fantasias. Hereges eram aqueles que simplesmente não acreditavam em fantasias e condenados eram aqueles que tinham sabedoria. Os ignorantes bárbaros, pelos seus actos de rudeza e de mente repleta de fanáticos mitos falaciosos criaram um monstro. Este monstro andrógeno, sem qualquer identidade sexual, nervuras de visceras e ramos o compunham, dotado de um sorriso feliz e macábro e em profundos níveis de seu corpo habitavam os frios olhares de um mocho que o protege da ignorância. Uma vasta gama de medos carnais balançavam aquelas miúdas sinapses nervosas dos lendários e insignificantes. Dentro de suas mentes, a falta de humanidade e a sua limitação em acreditarem em surreais mitologias e fantasias, foi a semente da dádiva de nascimento a um medo tumular chamado de "Amoremort". Saxion esconde-se em florestas nunca embarcadas, pântanos nunca mergulhados, grutas nunca pisadas, lugares onde o preconceito dominava em apogeu. E assim, durante centenários, este demónio foi um predador mal interpretado. Por detrás de um olhar gélido cheio de satanismos e disfemismos, garras que despiram mil e uma carnes, encontra-se um colossal mal-entendido. Era sim um demónio, que exprimia o seu amor e ingenuidade de forma violenta, mal interpretada e mortal a seus hóspedes corajosos. Assim se chamava ele, de Amoremort, o amor perverso recalcado numa besta furiosa. Saxion era um demónio com extremos vícios sexuais, violando sequóias ou mesmo humanos que invadiam aqueles aleatórios ambientes. E assim é este, o amor de Saxion, que decapitaria, mutilaria qualquer ser. Um ser hermafrodito, apesar de ter esculpida uma vulva no meio de suas ancas vegetalistas. E assim, este monstro viveu milénios e irá viver continuos centenários de fome repetitiva. A ignorância é algo que nunca se irá eclipsar, o mito nunca irá cessar! (Apresentarei o desenho da personagem)
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