sábado, 22 de novembro de 2008

Não há tréguas perante estes mares

Sereias gritantes
Não se escondam
Pois as minhas visceras
São eufóricas por Natureza

Deixem-se de ser parvas
Entreguem-se ao meu ser
Superior deveras
Que vos criou com amor e tesão

Estendo meus olhares
Sobre estes mares de prata
Meus cabelos vermelhos pairam em brisas
Meus espelhos vagueiam serenos
Guelras e retinas dilatam

A minha fome de ser predador
Constante e constante
Não vos perdoará
Assombrará vossas vaginas
Para sempre!

Siren Nightingale

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