A romper sonos deliciosos
Sobre meus leitos da Morte
Esta morte surreal
Me leva a dimensões do fantástico
Que vocês jamais embarcarão
São vocês os espectros
Que querem assombrar minha inconsciência
Mas um dia destruirei e mutilarei
O espectro mor da obsessão taxionómica
Ignorantes e ruins bestas
Não me provoquem
A lua da minha mente necessita
De ser constantemente alimentada por ilusões
Ilusões surreais da morte minha
O meu pleno encerro ao exterior
Minhas mãos deslizam sobre os esquiços
Num traço solto e livre
Numa missão fulcral para mim próprio
A derrota implacável da realidade
Envolver o real com leves veludos do eclipse
Pobres sãos e medíocres
Mas que piedade, que inferioridade
Nunca terão a chance
De se deleitar com um experiencialismo estético
De ciclópica intensidade
J. Mind Sullivan Elvenpath
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