sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Plantas que germinaram sobre meus Ventrículos




Plantas que germinam
Irradiam aleatoriamente
São frutos todas elas
Rebentos sem compreensão
Alguém sabe de onde eles vêm?
A amargura em vigor
As lágrimas de Outono que descendem das solitárias árvores
O crepúsculo que não se corresponde
A náusea dos reles que nos rodeiam
Pobres rebentos estes!
Um dia serão salvos deste corpo insano
Terão direito de respirar um oxigénio
Puro sem abafos
Abafos de Romantismo e Negrume
Plantas estas que foram feitas para viver...
Em utopia estética

1 comentário:

Ana Sofia disse...

Amei.

Não preciso de dizer mais nada.
amei!