Anunciação do Perdão
A um impecável Vilão
Em crimes cheios de explicação
Sinto brisas frias
Das ruínas do Eclipse
Que tu e eu desmoronamos
Para cessar a nossa estupidez
E perante esta mente
Eu caminho perante gelos desérticos
Que esta maldita sereia me cantou
Maldita sereia que me seduziu
Seduziu através de chorosos e tímidos uivos
Cai do crepúsculo abaixo
Bati a pique com minha cabeça
Acordei para a nudez
E agora vejo peixes putrefactos
Acentuaste o meu demónio
Que quer romper as minhas peles
E ingerir humanos
Descascá-los com seus maxilares
Há que superar, há que superar
O crepúsculo que eu ao longe avisto
E que dói na alma
Enquanto eu me encontro no Inverno
No gelo oco do estável da vida
E agora iremos os dois
Subir uma montanha congelada e oculta
Lutaremos até à morte
Como dois guerreiros de ego raivoso
Vagueamos em ventos da morte
Tentamos eclipsar sentimentos estúpidos
E revelar-te-ei
O quanto venenosa é a tua beleza
Sobre glaciares gelados
A nossa dança de suores é travada
E meu amor morrerá de vez
E tu morrerás em minha mente
Sacrifico-te para honrar o negro
Negro negrume de minha alma
Os veludos da sanidade
Que pairam em sangues cerebrais
Tiago Araújo
A um impecável Vilão
Em crimes cheios de explicação
Sinto brisas frias
Das ruínas do Eclipse
Que tu e eu desmoronamos
Para cessar a nossa estupidez
E perante esta mente
Eu caminho perante gelos desérticos
Que esta maldita sereia me cantou
Maldita sereia que me seduziu
Seduziu através de chorosos e tímidos uivos
Cai do crepúsculo abaixo
Bati a pique com minha cabeça
Acordei para a nudez
E agora vejo peixes putrefactos
Acentuaste o meu demónio
Que quer romper as minhas peles
E ingerir humanos
Descascá-los com seus maxilares
Há que superar, há que superar
O crepúsculo que eu ao longe avisto
E que dói na alma
Enquanto eu me encontro no Inverno
No gelo oco do estável da vida
E agora iremos os dois
Subir uma montanha congelada e oculta
Lutaremos até à morte
Como dois guerreiros de ego raivoso
Vagueamos em ventos da morte
Tentamos eclipsar sentimentos estúpidos
E revelar-te-ei
O quanto venenosa é a tua beleza
Sobre glaciares gelados
A nossa dança de suores é travada
E meu amor morrerá de vez
E tu morrerás em minha mente
Sacrifico-te para honrar o negro
Negro negrume de minha alma
Os veludos da sanidade
Que pairam em sangues cerebrais
Tiago Araújo
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