segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Virgindades de Felinos


Animais errantes
Sem direitos concedidos
Sustentam-se de Instintos
Tendem a ser humanizados
Humanizados pelos corajosos
Pelos desumanos extraordinários
Ossos e carnes cerebrais que deambulam por folhagens
E criam sem cessar
Musas inimagináveis
Imagino-vos eu, deleito-me eu
Dotadas de Inocências animalescas
E sonhos do meu terraço
Imagino-vos selvagens como feras
Com garras que descascam colunas masculinas
Olhares de leoa que deliciam em ferocidade
Silhuetas elegantes e cabelos que são fios de água
Mornos fios de liquido amniótico da origem
Luares são os suspiros
Que afagam os nossos corpos
Em leitos amorosos
Crepúsculo que envolve
Felinos da alma humana
Espelhos brilhantinos e puros
Olhares do encanto mortal
Inocências Irracionais Inconscientes
Perante estes mares de veludo loiro
Nos sussurramos eroticamente
Exaltação de nossas vísceras
Numa hegemonia dogmática do amar
Tiago Araújo

1 comentário:

Anónimo disse...

es tao ffo araujo :3

olha e k tal tentares publicar os poemas?