domingo, 13 de abril de 2008

Metamorfose, 2ª parte


Um simples lançar da costela ao abismo é suficiente para o concretizar de uma necessidade.
O modelar de uma autêntica miragem. Uma mulher iluminada com olhos de Loba perdida na sua origem. A transformação intrinseca e exterior, fisica e psicológica, o desejo de muitos.
O amor das entranhas, ascetismo puro da consciência, essência das situações. Assim se conclui esta metamorfose.

Metamorfose


O profundo desejo de automatismo por parte do ser humano. O desejo de criar sem limites e num modo apressado. Obsessão de muitos. O simples concretizar de desejos recalcados.
Bem, indo directo ao assunto, há bastante tempo que não publicava obras minhas. Desta vez, o trabalho consiste numa metamorfose. Realizado no âmbito da disciplina de desenho, através de um elemento geométrico teriamos de desenvolver a metamorfose de um ser ou até de um objecto inanimado. Não havia fronteiras para a nossa criatividade, havendo um certo clima de liberdade e interpretação metamórfica. Tal como Adão e Eva, o rapaz diabólico de capa vermelha extrai das suas entranhas uma costela cilindrica. Uma costela que irá criar um cúmulo do belo e incendiá-lo de desejo.